Caríssimos, saindo um pouco do tema de nosso blog, mas querendo trazer um texto de reflexão sobre como estão ou são nossos ites, blogs, sistemas e afins.
Vale ler!
SOBRE A INCLUSÃO DIGITAL E OS RECURSOS UTILIZADOS EM SISTEMAS INFORMATIZADOS
Faz-se ainda necessária a inclusão digital de pessoas.
Muitos ainda utilizam-se de apoio e/ou de alguém que lhe faça atividades
básicas de informática necessárias ao cotidiano de um cidadão comum. Isto é
bastante evidente nas tais datas de pagamento, onde filas se formam atrás de
uma pessoa com os dizeres nas costas “posso te ajudar?”.
Agrava-se a necessidade de inclusão digital quando falamos
de pessoas com necessidades especiais, sejam idosos, deficientes auditivos,
visuais, etc. Esta parcela da população
muitas vezes necessita de adaptações não apenas físicas, mas principalmente de
explicações mais pacientes e detalhadas, cheias de analogias e comparações, ou
melhor, de ilustrações capazes de leva-las à compreender do que se trata certas
coisas e certos termos.
Tem-se, porém um desafio aos professores, mas que não deve
ser encarado como um desafio exaustivo ou coisa assim, longe disso, aliás, mas
um desafio semelhante a plantar uma árvore frutífera, onde se necessita de
tempo, dedicação, aprendizagem, mas regozijam-se de alegria à colher os frutos.
Mas mesmo assim, será que os sites, aplicativos e recursos
informatizados estão aptos a receberem todas as pessoas?
A resposta encontra-se no termo “ergonomia cognitiva”. Na
realidade muitos de nossos “sistemas” encontram-se com a necessidade de se
adaptarem, se reformularem e tornarem-se mais simples de serem utilizados, com
palavras e objetos que facilitem a interatividade sem perda de tempo.
Necessita-se de “sistemas” capazes de receberem crianças, idosos e qualquer
cidadão de modo a serem receptivos e não afugentarem os que necessitam de
inclusão.
Os alunos utilizam-se muito de redes sociais, e estas são
interativas, com aspectos atraentes e uma ergonomia cognitiva que precisa servir
de benchmarking para qualquer portal, plataforma, blog ou coisa assim dedicados
à educação.
E quando observado os aspectos outrora citados porque não nos
lembrarmos de utilizar algumas ferramentas extraordinárias em nossos sites e
blogs? Fala-se aqui do hipertexto e
também das ferramentas de áudio e vídeo.
Os áudios e vídeos tendem a serem sedutores, pois estes
podem vir acompanhados de expressões de sentimentos e podem ser para boa parte
da população brasileira como menos exaustivos. Usar, portanto, estes recursos
dá um ar de vivacidade e dinamismo aos blogs e sites. Humanizam os
interlocutores.
Quanto a ferramenta de hipertexto, nota-se que a sua
utilização abre margens para que os que se interessam aprofundem mais nos temas
abordados, indo portanto além de um único ponto de vista ou um único autor.
Ressalta-se apenas a necessidade de utilizar, contextualizar e delimitar a utilização da
linguagem formal, informal e agora o “internetes”. Os termos modernos pertinentes das redes
sociais e bate-papos podem se confundir, principalmente quando tratamos de uma
geração concebida dentro deste contexto. Compete então ao educador utilizar-se
também ( para não parecer “careta”) mas esclarecer que existe um mundo onde
esta maneira de se expressar não tem vez e não é bem vista.
Autor: Rubens Michel Del Passo
Autor: Rubens Michel Del Passo